Popularizando as STEM: espalhar conhecimento

Uma pequena nota para começar: neste artigo, o termo “ciência” referir-se-á sempre a STEM.

A popularização da ciência pode ser definida como o processo de adaptação do conhecimento para torná-lo acessível ao público não especializado. O objetivo é preencher a lacuna que existe entre os cientistas e o público em geral. É uma forma de comunicação cujo objetivo não é formar especialistas, mas sim disseminar conhecimento e aproximar as pessoas a assuntos que não conhecem. Permite, ainda, que o público em geral entenda o que os cientistas fazem, quais são os seus objetivos e por que fazem o que fazem.

De facto, há um enorme bloqueio mental para muitas pessoas quando se trata de STEM. Assuntos STEM podem parecer bastante complicados e assustadores. Por que temos tanto medo de STEM? Uma das razões pode estar ligada às nossas ideias e crenças pré-concebidas que aparecem durante a nossa educação (Marshall Shepherd J., 2019). Outra razão pode ser que, quando não entendemos algo, tendemos a negá-lo ou a contestá-lo.

Todas estas razões tornam a popularização interessante e necessária, pois permite uma introdução às STEM e pode despertar o interesse de pessoas que antes estavam fechadas ao mesmo. Pode servir para recrutar futuros cientistas para continuar a desenvolver conhecimento e novas invenções para facilitar as condições de vida (Kleine M., 2020). Além disso, a ciência é algo que diz respeito a todos, por isso é realmente importante difundir as STEM para o maior número de pessoas. A popularização da ciência pode desenvolver uma mente crítica e ajudar a ter maior autonomia na pesquisa da informação. Os popularizadores querem informar os cidadãos de forma mais objetiva e desmistificar a ciência para mostrar às pessoas que as STEM não são apenas para uma parte da população.

Fotografia por Vlad Tchompalov on Unsplash

Nos últimos anos, vimos surgir novos meios para popularizar a ciência. Por exemplo, muitos canais do YouTube foram criados para explicar conceitos ou tornar o conteúdo educativo STEM mais envolvente.

No entanto, existem alguns limites. A popularização utiliza alguns atalhos para facilitar a compreensão dos conceitos. De facto, os cientistas são especializados num assunto específico que estudam há muito tempo. Tudo o que eles sabem ou todas as subtilezas de um assunto não podem ser explicadas tão facilmente. Por outro lado, algumas pessoas aproveitam as suas competências orais para desmascarar informações falsas, fingindo popularizar um determinado conceito STEM. Todos temos de ter cuidado com o que podemos ouvir ou aprender porque as fake news podem circular com muita facilidade.

Existem muitos exemplos de popularização, mas optamos por apresentar três deles:

  • Um dos divulgadores mais famosos é Hubert Reeves. É um investigador canadiano muito conhecido por popularizar as noções de astrofísica. Ele escreveu alguns livros e fez campanhas pela causa ecológica.
  • Kurzgesagt é um estúdio de animação alemão fundado por Philipp Dettmer em 2013. Possui um canal no YouTube com vídeos de cerca de 10 minutos, legendados em vários idiomas. Eles fizeram um vídeo sobre a comunicação na ciência.
  • O último exemplo é o conceito francês denominado “Ma thèse en 180 segundos” (“A minha tese em 180 segundos”). É uma competição para estudantes de doutoramento apresentarem o seu tema de pesquisa em termos simples, para um público diversificado. Cada aluno deve fazer uma apresentação clara, concisa e convincente do seu projeto de pesquisa em três minutos. Esta competição é inspirada na tese de três minutos (3MT®), da Universidade de Queensland, na Austrália.

 

Seguem-se algumas dicas para popularizar temas STEM e facilitar a sua compreensão pelo público em geral:

Nos últimos anos, vimos surgir novos meios para popularizar a ciência. Por exemplo, muitos canais do YouTube foram criados para explicar conceitos ou tornar o conteúdo educativo STEM mais envolvente.

No entanto, existem alguns limites. A popularização utiliza alguns atalhos para facilitar a compreensão dos conceitos. De facto, os cientistas são especializados num assunto específico que estudam há muito tempo. Tudo o que eles sabem ou todas as subtilezas de um assunto não podem ser explicadas tão facilmente. Por outro lado, algumas pessoas aproveitam as suas competências orais para desmascarar informações falsas, fingindo popularizar um determinado conceito STEM. Todos temos de ter cuidado com o que podemos ouvir ou aprender porque as fake news podem circular com muita facilidade.

Existem muitos exemplos de popularização, mas optamos por apresentar três deles:

  • Um dos divulgadores mais famosos é Hubert Reeves. É um investigador canadiano muito conhecido por popularizar as noções de astrofísica. Ele escreveu alguns livros e fez campanhas pela causa ecológica.
  • Kurzgesagt é um estúdio de animação alemão fundado por Philipp Dettmer em 2013. Possui um canal no YouTube com vídeos de cerca de 10 minutos, legendados em vários idiomas. Eles fizeram um vídeo sobre a comunicação na ciência.
  • O último exemplo é o conceito francês denominado “Ma thèse en 180 segundos” (“A minha tese em 180 segundos”). É uma competição para estudantes de doutoramento apresentarem o seu tema de pesquisa em termos simples, para um público diversificado. Cada aluno deve fazer uma apresentação clara, concisa e convincente do seu projeto de pesquisa em três minutos. Esta competição é inspirada na tese de três minutos (3MT®), da Universidade de Queensland, na Austrália.

Seguem-se algumas dicas para popularizar temas STEM e facilitar a sua compreensão pelo público em geral:

  • Concentre-se na clareza da sua mensagem e defina todos os conceitos científicos que irá utilizar.
  • Crie uma conexão com a sua audiência.
  • Não se esqueça de contextualizar o seu trabalho.
  • Seja concreto: pode usar gráficos, metáforas e vídeos…

Inicie um diálogo: não deixe o aluno ser passivo e faça-o participar.

 

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